Prazer, Camila!

Minha amizade com a Bia é antiga. Nos conhecemos no acervo da Elle, na época em que nós duas trabalhávamos com moda. Ela resistiu, eu não. Depois de sete anos nesse universo decidi mudar de ares, literalmente. Há quatro meses deixei São Paulo a caminho de Nova York e sair daqui não faz parte dos meus planos, pelo menos por enquanto. A convite da Bia vou dividir aqui meus achados novaiorquinos que podem, ou não, envolver moda.

Nesse primeiro post vou puxar a sardinha para o meu lado e falar sobre a Jonathan LeVine Gallery – onde colaboro desenvolvendo projetos especiais.

Quando decidi deixar a moda no passado, pelo menos profissionalmente, acabei enveredando para o lado da arte. Recentemente fui convidada por uma das diretoras da galeria, a Roberta Cajado, brasileira e linda, para passar minhas sextas-feiras dentro da Jonathan LeVine aprendendo mais sobre a dinâmica interna e criando projetos bacanas com os artistas representados por eles, que inclui o brasileiro Stephan Doitschinoff e o japonês Haroshi, dois dos meus preferidos por lá.

A Jonathan LeVine faz parte do tour de arte tem-que-ir do Chelsea. Esse programa, aliás, é um dos mais interessantes para se fazer na cidade. Quem curte um passeio mais free-style pode acessar o Chelsea Gallery Map (também dá para baixar o app) e escolher quais exposições quer ver. Já para aqueles que esperam algo a mais da experiência, indico o tour guiado pela querida e sabe-tudo-de-arte Gisela Gueiros, do Táxi Amarelo. Vale a pena sempre conferir qual roteirinho a Gi montou para a semana – ela muda constantemente – para garantir que você não vai perder nenhuma galeria que queira muito visitar. Contato aqui: [email protected]

Para conhecer a história da JLG e saber mais sobre o próprio Jonathan, sugiro uma passadinha pela McNally Jackson Booksem Nolita, onde você encontrará “Delusional: The Story of the Jonathan LeVine Gallery“. Nesse caso, por favor, julgue o livro pela capa, você não vai se arrepender. Sim, é ele.