“Ele ainda tem tempo para se desenvolver”, diz um dos senhores do vídeo, enquanto, em outra imagem, uma senhora o aconselha a continuar tentando tudo e amando tudo o que faz, pois “a música é isso!”. Conselhos de pessoas muito experientes para um jovem cantor, 21 anos mais precisamente, chamado George Ezra, autor da música Budapest – que embala as dancinhas dos idosos.
“George, quem?”, diz uma senhora. “Budapest? É assim mesmo?”, comenta outra. “Gostei do que ele faz”, opina a terceira. Talvez, alguma delas provavelmente deva ter falado da voz grossa e aveludada dele também. Com um presente desses – e uma carinha de anjinho – George vem conquistando não só as senhorinhas nos asilos ou centro de convivências, mas também o cenário musical internacional. Lá na terra da rainha, ele já é sucesso assim como Ed Sheeran e Sam Smith e cada vez mais sobe nas paradas da Billboard americana.
Pra ele, tudo começou depois de arrumar um emprego num café – pra pagar o vício de comprar vinil – e, então, ele ouviu Bob Dylan pela primeira vez. E, depois, descobriu seu vozeirão ouvindo um fodão do blues chamado Lead Belly. “Na escola, eu fazia as partes femininas das minha banda”, revelou ele pra Billboard, em abril. Hoje, saído da escola, ele tenta se desfazer do hábito de beber sempre com os amigos (quem nunca?), afinal, como ele diz, é uma distração pra sua carreira. Mas como eu digo, beber sempre não, mas de vez em quando, pode!
Fica aqui minhas sugestões para conhecer melhor esse gatinho, quer dizer, garotinho! Tem até um vídeo que ele tem a ilustríssima companhia do (Gandalf/Magneto) Ian McKellen.
